Nesta segunda-feira (04/11), o Sindae protocolou um ofício à Presidência da Embasa e ao Conselho de Administração (CONSAD), exigindo providências imediatas para ampliar a convocação dos (das) aprovados (as) do cadastro de reserva. A insuficiente chamada de apenas 130 candidatos (as) do concurso de 2022, publicada no Diário Oficial do Estado da Bahia no último dia 24/10, demonstra uma resposta insensível frente às necessidades de pessoal da empresa, identificadas pelas próprias gerências regionais. O sindicato também solicita a realização de um novo concurso para suprir as carências não atendidas no último certame nas áreas laboratoriais e em setores fundamentais.

Essa convocação reduzida descumpre o acordo de desterceirização firmado com o Ministério Público do Trabalho (MPT), o qual exige uma redução significativa da terceirização e maior valorização dos (das) concursados (as). Em última reunião entre Sindae, Embasa e MPT, ficou claro que a recomposição de pessoal tem sido insuficiente, expondo a força de trabalho à sobrecarga e à precarização.

Das 130 vagas para convocação que foram aprovadas pela Diretoria Executiva da Embasa e pelo CONSAD, 55 são para o nível médio, 28 para técnico e 47 para nível superior, o que é incapaz de atender a necessidade real, especialmente em áreas do interior onde o único trabalhador efetivo é o gerente, enquanto o restante da equipe é composta por terceirizados (as).

Para o Sindae, a luta pela ampliação das convocações vai além do preenchimento de vagas: é uma questão de dignidade, estabilidade e respeito aos direitos dos (das) trabalhadores (as) e da população.

O sindicato continuará pressionando para que a Embasa e o CONSAD assumam a responsabilidade de valorizar o serviço público, atendam às demandas reais e rompam com a lógica de exploração e precarização.

Vamos à luta!