Os (as) trabalhadores (as) da Embasa em Ipiaú e municípios vizinhos denunciam que desde o inicio da operação da nova prestadora de serviços de assistência médica da empresa, a Central Nacional UNIMED – CNU, estão sem atendimento médico. Eles (elas) lembram que sempre contaram com atendimento local, caracterizando assim uma piora acentuada na prestação de serviços do plano de saúde. O Sindae procurou saber qual o motivo do não credenciamento do único estabelecimento de atendimento da microrregião que é o Hospital e Clínica São Roque.

De acordo com a resposta da UNIMED, há uma tratativa em curso para o credenciamento do São Roque, contudo a informação do hospital é de que não houve nenhum contato por parte da operadora do plano de saúde. Com informações tão distintas a questão que precisa ser respondida é: onde está o comando da Embasa?

Enquanto isso trabalhadores (as) e seus (suas) dependentes precisam se deslocar por centenas de quilômetros para Jequié, Itabuna ou Vitória da Conquista em busca de atendimento, gerando custos desnecessários e, por vezes, sem ter as condições financeiras para tanto. Para piorar a situação a Embasa começou a impor que os (as) seus (suas) empregados (as) devem pagar pelas horas que comparecerem ao serviço médico. Além disso, existem casos em que essas viagens inviabilizam o retorno ao trabalho no mesmo dia e a pessoa tem o ponto cortado. Um absurdo!

Outras situações de falta de hospitais credenciados em localidades do interior do estado e as dificuldades de reembolso, tanto da UNIMED Nacional, que cuida da assistência médica, quanto da UNIMED Odonto, já foram denunciadas aqui pelo Sindae e, ainda, em reunião do sindicato com a gerente do Serviço Social e Qualidade de Vida da Embasa – GPEV, Andreia Pinho.

Na ocasião, a gerente da GPEV chamou a atenção para a importância dos (das) beneficiários (as) formalizarem as suas reclamações ou pedidos de abertura de redes nos canais das UNIMED, pois é o primeiro passo para que as operadoras possam visualizar as reais necessidades dos (das) usuários (as) dos serviços. Em relação ao reembolso ela alertou que é preciso entrar em contato prévio com a operadora do plano para a respectiva autorização, no caso em que não exista serviço credenciado ou referenciado no município de residência do beneficiário (a) ou em cidades limítrofes.

De acordo as reclamações têm chegado, o sindicato tem cobrado providências urgentes através de denúncias em suas redes sociais,  ofícios e diligência à Embasa. É preciso também que os (as) trabalhadores (as) continuem relatando os problemas de ausência de atendimento que venham a ocorrer através da GPEV pelo número (71) 3373-7533 ou e-mail gpev@embasa.ba.gov.br, sempre em mãos com os protocolos de reclamação feitos junto à operadora. É importante também denunciar o caso à Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS.