13/11/2020
Se por um lado a Embasa não tem poupado argumentos na pandemia da necessidade de se “fazer mais com menos”, de otimizar custos e cobrando dos seus trabalhadores (as) austeridade na aplicação dos recursos, uma grande reforma está acontecendo nas dependências da Diretoria Financeira, no CAB.
A reforma vem chamando à atenção não apenas pela desnecessidade e pelo alto custo, mas chegaram ao conhecimento do Sindae de possíveis irregularidades na contratação dessa obra, o que inspira preocupação com a “coisa pública”. Há reclamações de que ela estaria sendo realizada sem licitação, o que pode está contrariando a lei, com consequências danosas ao erário público. Segundo informações, só com a troca de fiações e cabos (que já eram novos) já teria ultrapassado mais de R$300 mil, fora outras centenas de milhares de reais com ampliações e mudança de “conceito” do espaço.
Com base nessas denúncias, o sindicato encaminhou, através de ofício, um pedido de esclarecimento à empresa no dia 6 de outubro, cobrando principalmente que informasse os valores que estariam sendo gastos nessa reforma e apresentasse as documentações pertinentes ao processo de licitação. Passados mais de 35 dias desde o pedido de esclarecimentos, a Embasa até o momento não apresentou qualquer alegação, o que fez com que o Sindae voltasse a reiterar que a Embasa responda as informações solicitadas.
Caso não haja resposta, o sindicato fará requerimento junto ao Ministério Público e Tribunal de Contas do Estado para elucidação dessas denúncias.