Nova lista sobre trabalho escravo, a chamada “lista suja”, acaba de ser divulgada pela Secretaria de Inspeção do Trabalho, subordinada ao Ministério da Economia, e dela constam 190 pessoas físicas e empresas autuadas no país por submeter trabalhadores a condições análogas à de escravo. Da Bahia são 14 maus patrões integrando essa relação, o que representa 7,4% do total nacional.

A fiscalização contra esse trabalho ilegal e desumano torna a Bahia uma referência internacional, apesar de enfrentar enormes dificuldades. Além da reforma trabalhista, que flexibiliza vários direitos, faltam recursos orçamentários, sem falar na medida que ampliou o porte e a posse de arma na zona rural, e o discurso do governo que deslegitima a atuação dos fiscais do trabalho.

Entre as punições feitas na Bahia estão o Residencial Ecológico Juerana (Porto Seguro), Fazenda Cachoeira do Espinho (Cardeal da Silva), Associação Comunitária de Stela Dubois (Santa Rita de Cássia), Fazenda Rancho Fundo (Vitória da Conquista), Rodeio 100 limites (São José do Jacuípe), Parque de Vaquejada Maria do Carmo (Serrinha), Passos 3 Construções (obra do porto, Ilhéus), Projecamp (Camaçari) e Soebe (Salvador).