Nesta semana, a Embasa deliberou pela ampliação de 130 vagas para convocação de concursados (as) do cadastro de reserva, uma decisão que, embora positiva, se revela claramente insuficiente diante das reais necessidades da empresa e de sua força de trabalho. Essa medida foi aprovada em reunião da Diretoria Executiva, e posteriormente pelo Conselho de Administração - CONSAD. No entanto, é necessário ressaltar que a realidade impõe desafios muito maiores.

O acordo de desterceirização firmado entre a Embasa e o Ministério Público do Trabalho (MPT) demanda uma convocação muito mais ampla. O fato é que, mesmo com essa ampliação, a Embasa ainda apresenta um quadro de empregados (as) muito aquém do necessário, especialmente considerando as saídas por aposentadoria. É evidente que, nesse período, a recomposição do quadro de pessoal efetivo foi, na melhor das hipóteses, mínima.

O Sindae tem se posicionado firmemente, exigindo que a Embasa amplie ainda mais o número de convocados (as), especialmente considerando a alarmante taxa de terceirização na empresa.

Em várias localidades do interior do Estado, a realidade é preocupante: o único trabalhador (a) concursado (a) da Embasa é muitas vezes o (a) gerente, enquanto a maioria dos (das) trabalhadores é terceirizada, gerando uma precarização sem precedentes nas relações de trabalho.

A valorização do concurso público não é apenas uma questão de recrutamento; é uma luta por dignidade, estabilidade e direitos. Vamos continuar pressionando a Embasa para que um número maior de concursados (as) seja convocado (a).

Vamos à luta!