Em uma manifestação nas suas redes sociais, em resposta a matéria publicada no site METRO 1, nesta sexta-feira (19/07), por Jairo Costa Júnior, intitulada: Prefeitura de Salvador inicia plano para tirar serviço de água e esgoto das mãos da Embasa e concedê-lo à iniciativa privada, Gilmar Santiago, funcionário de carreira da Embasa, ex-vereador e ex-secretário municipal de reparação, rebateu a reportagem afirmando que o prefeito Bruno Reis deveria se preocupar melhor com a sua gestão da cidade, que é precária.

De acordo com Santiago, ao contrário de atacar a Embasa, que tem 99% de cobertura de água e 80% de esgoto, e está seguindo rumo à universalização desses serviços, o prefeito de Salvador deveria dar melhores condições à população, onde há uma enorme precarização da saúde básica, educação infantil e do transporte público, serviços sob a gestão local, aponta Gilmar Santiago.  

O dado concreto é que a atenção básica no município de Salvador não passa de 60% de cobertura, enquanto faltam creches na cidade e o sistema de transporte público de responsabilidade do município é precário.

“Não é nenhuma novidade o desejo de privatizar a Embasa de Bruno Reis e ACM Neto, isso aconteceu também na década de 90, quando ACM governava a Bahia, sendo que essa proposta de privatização da água foi derrotada pela sociedade baiana”, lembrou.   

Gilmar Santiago destacou ainda que, conforme a Lei Nacional de Saneamento (Lei 14.026, de 15 de julho de 2020), o município de Salvador não pode isoladamente decidir pela privatização desses serviços públicos, por integrar uma região metropolitana.

Por último, uma informação importante. De acordo com o site da Embasa (aqui) , a empresa tem em Salvador 99,56% dos moradores com abastecimento de água potável e 95,95% com coleta e tratamento dos esgotos domésticos. 

O Sindae está atento e repudia qualquer tentativa de privatização da Embasa.

Vamos à luta!