Gota D'água

Querendo “mostrar serviço”, Gildeone Almeida elege o “chão de fábrica” da Embasa como inimigo

07/05/2025

Querendo “mostrar serviço”, Gildeone Almeida elege o “chão de fábrica” da Embasa como inimigo

Como diz o velho ditado: “quem nunca comeu melado, quando come se lambuza”. Essa é a mais pura verdade quando se trata do atual presidente da Embasa, Gildeone Almeida. Recém-chegado ao cargo de uma das maiores companhias de saneamento do país, com apenas poucos meses de gestão, ele já demonstra toda a sua falta de respeito em relação aos (às) trabalhadores (as).

Nesta quarta-feira (7/5), em um ato de arrogância e desprezo, o presidente da Embasa negou-se a dialogar com o sindicato e deixou claro que não há nova proposta para o fechamento do Programa de Participação nos Resultados (PPR). Ao ignorar a negociação, Gildeone escancara seu autoritarismo e mostra que, para ele, os (as) trabalhadores (as) são meros obstáculos em sua gestão.

Sem nenhuma explicação plausível, a radicalização do presidente da Embasa em dificultar o avanço na parcela linear do PPR, que beneficia principalmente os (as) trabalhadores (as) com menores salários, é injustificável. A única leitura possível é que tal resistência se dá porque impacta diretamente no bolso da alta cúpula, que concentra os maiores salários da empresa, inclusive o do próprio presidente, que seria o maior beneficiário do Programa. Essa postura, no mínimo insensata e desrespeitosa, contribui para a deterioração do clima organizacional e configura uma prática escandalosa, com potencial de gerar repercussões negativas além dos limites da empresa.

SALTO ALTO

Quem convive com ele no dia a dia relata que ele anda “mudado”. E não é para menos: apesar de ter origens humildes e ter passado por várias funções na Embasa, inclusive como terceirizado, ao assumir a presidência, revelou seu verdadeiro caráter: arrogância, prepotência e covardia. Principalmente com aqueles que estão no “chão de fábrica”, o mesmo lugar de onde ele saiu, mas que rapidamente desprezou. Essas e outras posturas de Gildeone, que oportunamente serão reveladas, certamente não são do conhecimento do governador Jerônimo Rodrigues, nem de um de seus padrinhos políticos, o senador Jaques Wagner.

Gildeone age como se os (as) trabalhadores (as) fossem seus inimigos (as), como se fossem um “estorvo” a ser combatido, e não a base que sustenta a empresa. Essa postura antitrabalhista e desumana só revela sua falta de preparo para comandar uma instituição como a Embasa. 

A direção do Sindae se reunirá ainda hoje para definir os próximos passos dessa luta. É hora de a categoria se manter firme, unida e mobilizada!

Vamos à luta!