26/11/2024
Na manhã desta terça-feira (27/08), trabalhadores(as) aposentados(as) da Embasa, juntamente com o Sindae, realizaram um ato em frente à sede da empresa no Centro Administrativo da Bahia (CAB), em Salvador. O objetivo foi cobrar da Embasa uma resposta sobre o agendamento de reunião com a operadora de plano de saúde, Central Nacional Unimed (CNU), diante da insatisfação com o descaso e as condições insustentáveis impostas aos aposentados(as).
Após a mobilização, a comissão de representantes foi recebida pelo Diretor de Gestão Corporativa (DG), Jazon Junior, mas a conversa revelou o tamanho da negligência com que a empresa e a operadora têm tratado o tema. É inaceitável que a saúde de trabalhadores(as) que dedicaram décadas para construir uma das maiores companhias de saneamento do país seja tratada com tamanha precariedade.
Ato em frente à sede da Embasa
Entre as principais pautas apresentadas estavam:
A resposta da Unimed: frieza e descaso
A Unimed Nacional respondeu às solicitações de forma técnica e insensível, ignorando a realidade financeira dos(as) aposentados(as):
Negou a suspensão do reajuste, alegando que ele é indispensável para manter o equilíbrio econômico do contrato.
Recusou o parcelamento da coparticipação, justificando que não se enquadra no fluxo habitual de faturamento.
Alegou não dispor de produtos ambulatoriais, descartando essa alternativa mais acessível.
A justificativa foi sempre a mesma: proteger o “equilíbrio financeiro” da operadora, mesmo que isso custe a permanência de aposentados(as) no plano de saúde.
Reunião com o Diretor da DG, Jazon Junior
Embasa: estudos vagos e poucas garantias
Durante a reunião, a Embasa informou que ainda está “em fase de levantamento” sobre alternativas como o subsídio das mensalidades ou a implantação de um modelo de autogestão para o plano de saúde. Não houve qualquer compromisso concreto com uma reunião entre os aposentados(as) e a Unimed.
Por outro lado, o Diretor Jazon Junior prometeu retomar o diálogo com a Unimed para reavaliar o parcelamento da coparticipação e a viabilidade de um plano ambulatorial, mas sem qualquer prazo ou garantia real de avanço.
Um futuro de luta
O Sindae e os(as) aposentados(as) seguem firmes na luta. Rejeitamos o desamparo e a exclusão financeira de quem construiu a Embasa ao longo de mais de 50 anos. Não permitiremos que novos reajustes empurrem ainda mais colegas para fora do sistema de saúde, colocando vidas em risco.
A mobilização continuará até que a Embasa e a Unimed apresentem soluções concretas e respeitem a dignidade de seus(as) aposentados(as). Essa batalha é por saúde, por direitos e, acima de tudo, por justiça.
Vamos à luta!