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INVESTIGAÇÃO DO STF SOBRE MILÍCIAS DIGITAIS JÁ PREPARA BUSCAS

21/03/2019

O inquérito aberto pelo Supremo Tribunal Federal para apurar ameaças aos ministros e ataques institucionais à corte, que envolveram até propostas para fechá-la, avança a passos rápidos e pode deflagrar buscas e apreensões nas próximas horas. Relatado pelo ministro Alexandre de Moraes, o inquérito investiga milícias digitais bolsonaristas, que podem estar atuando em sintonia com procuradores da força-tarefa de Curitiba e também com parlamentares do PSL

Depois de ameaças de fechamento e apedrejamento provindos de bolsonaristas e de líderes da esfera judicial e política, como Deltan Dallagnol e Joice Hasselman, o Supremo Tribunal Federal concretiza sua resposta aos ataques. A equipe de investigação que trabalha no inquérito para apurar a onda renovada de ódio se prepara para intensificar as ações sobre o caso. Uma das ações será para tirar do ar as contas nas redes sociais de dois dos autores já identificados. A outra ação visará recolher computadores e aparelhos usados por operadores dessa rede.

A reportagem do jornal Folha de S. Paulo destaca que "um guarda civil metropolitano de Indaiatuba, no interior de São Paulo, e um advogado já foram identificados pela equipe que atua no inquérito como suspeitos de estarem por trás das ações. O presidente do STF, Dias Toffoli, instaurou o inquérito, que corre em sigilo, no dia 14, e designou o ministro Alexandre de Moraes seu relator. "Desde então, houve uma redução dos ataques dirigidos aos ministros, segundo pessoas que acompanham o caso.

A matéria acrescenta que "a iniciativa é uma resposta a postagens e mensagens ofensivas dirigidas ao Supremo por setores da sociedade, em parte incitadas por congressistas e procuradores da operação Lava Jato. Ministros são acusados de favorecerem a impunidade, quando não de corrupção. Entre os alvos da apuração pela onda de virulência ao STF estão Deltan Dallagnol e Diogo Castor, da força-tarefa do Ministério Público da Lava Jato."

 

 

Fonte: Brasil 247