Na manhã desta terça-feira (01/07), aconteceu a segunda reunião de negociação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) da Embasa, biênio 2025/2026. Na reunião anterior, foram estabelecidas as premissas apresentadas pelo sindicato para a manutenção das conquistas já consolidadas no ACT, além da busca por avanços nas demandas da categoria, como o ganho real de salário e demais cláusulas com impacto econômico.

As reuniões de negociação deste ACT serão divididas por blocos. Nesta ocasião, foram discutidas as cláusulas sociais, nas próximas rodadas serão debatidas as cláusulas administrativas, de saúde e segurança e, por fim, as de impacto econômico.

Durante este encontro, o sindicato aproveitou para cobrar a ampliação do regime de trabalho híbrido para outros setores, considerando que a empresa já possui informações suficientes que indicam que o sistema funciona de forma eficiente e traz benefícios mútuos, tanto para a empresa quanto para o(a) trabalhador(a). De acordo com a Embasa, a ideia é manter o programa, mas, quanto à ampliação, será necessário aguardar a avaliação de um relatório que deverá ser concluído até o final deste mês.

Sobre os debates em torno das cláusulas sociais, algumas que possuem redação similar ou idêntica ao que já está previsto no ACT em vigor foram mantidas. Por outro lado, a empresa sinalizou a possibilidade de aprimorar determinadas cláusulas, como a do(a) empregado(a) estudante , cujo pleito da categoria é que o benefício abranja o estágio curricular e atividades complementares. Na negociação anterior, o Sindae já havia conseguido incluir na redação os(as) estudantes de faculdades privadas. Outra reivindicação da entidade neste tema foi a não compensação das 8 horas semanais para os(as) trabalhadores(as) que realizam horas extras, além da criação de um programa de estágio específico para os(as) trabalhadores(as) da própria Embasa e um auxílio-estudante, que será debatido na proposta econômica.

Na sequência, avançou-se nas negociações, que terão as devolutivas da empresa sobre a redação posteriormente, tratando da ampliação da licença por falecimento, maternidade e paternidade, entre outras cláusulas essenciais.

A próxima reunião está agendada para o dia 9 de julho, ocasião em que serão debatidas as cláusulas administrativas.

Vamos à luta!