Em assembleia geral extraordinária realizada na manhã desta quarta-feira (11/06), na área externa do Escritório Operacional (EO) da Empresa Municipal de Águas e Saneamento S/A (EMASA – Itabuna), os(as) trabalhadores(as) da empresa voltaram a rejeitar mais uma proposta apresentada pela direção para o fechamento do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT – 2025/2027).

Além de não avançar nas reivindicações da categoria (que neste ano incluem cláusulas não apenas econômicas, mas também administrativas, sociais e relativas à saúde e segurança), a empresa apresentou uma proposta global considerada muito tímida, especialmente no que se refere às cláusulas financeiras. Os reajustes salariais propostos foram avaliados como insuficientes, já que mal repõem a inflação acumulada dos últimos 12 meses.

Nos últimos anos, a empresa tem prometido valorizar sua força de trabalho, uma vez que a EMASA oferece um dos menores salários entre as companhias de saneamento ambiental. No entanto, apesar dos discursos, essa valorização nunca se concretiza, o que tem gerado revolta entre os(as) trabalhadores(as). A insatisfação aumenta diante da alegação de dificuldades financeiras, enquanto continuam ocorrendo contratações de comissionados para atender interesses políticos. Soma-se a isso o repasse de dezenas de milhões de reais à empresa Metro Engenharia, em um contrato de prestação de serviços considerado incompreensível e injustificável.

Diante desse cenário, após rejeitar a proposta apresentada, a categoria segue firme, forte, unida e exige a imediata retomada do processo de negociação.

Vamos à luta!