Em uma semana, pelo menos nove trabalhadores (as) foram diagnosticados (as) com a COVID-19 na Unidade de Feira de Santana (UNF), de acordo com informações que chegaram até o sindicato. Esta situação, ocorrida na UNF na semana passada e que pode ser considerada um surto, levou a Embasa a dispensar o seu pessoal mais cedo para desinfecção da sede da empresa.   

Desde o início da pandemia ao menos 90 pessoas foram infectadas pelo coronavírus na UNF e, ainda que a Embasa de Feira de Santana, o Setor de Saúde e Segurança e a CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) tenham adotado um conjunto de medidas preventivas em consonância com os protocolos da empresa, mesmo assim, trabalhadores (as) vinham se queixando da falta de cumprimento de alguns itens dos protocolos contra a COVID-19, como por exemplo, aglomerações nos veículos da empresa e dificuldades no revezamento de pessoal.

Após nove trabalhadores (as) serem confirmados (as) com a COVID-19 em uma única semana, a empresa teve que antecipar o final do expediente na quinta-feira (20) e as atividades só foram retomadas na segunda-feira seguinte (24), pois a Embasa teve que providenciar a desinfecção do local.  

O sindicato tem se movimentado nos últimos dias para tentar garantir que os (as) trabalhadores (as) do Saneamento Ambiental sejam incluídos no plano estadual de vacinação e para isso foi impetrada uma ação coletiva na justiça estadual. Nesta  terça-feira (25), também, o Sindae esteve com o Secretário Estadual de Saúde, Fábio Vilas Boas, no qual foi entregue um documento contendo esta reivindicação. 

Nos próximos dias o sindicato voltará a formalizar para a Embasa a ampliação do rodízio e do trabalho em regime remoto e ainda a compra de máscaras de proteção descartáveis, comprovadamente mais seguras para utilização em ambientes fechados.