Gota D'água

Sindicato entrará com ação judicial para permanência de grávidas e lactantes em regime de home office na Embasa

16/09/2020

Sindicato entrará com ação judicial para permanência de grávidas e lactantes em regime de home office na Embasa

Em reunião realizada na manhã de ontem (15), apesar da maior parte da reunião ter transcorrido de forma tranquila, o clima esquentou muito no final, quando o sindicato cobrou uma resposta para o ofício enviado à diretoria da empresa, solicitando a permanência das trabalhadoras grávidas e lactantes em regime de home office.

O sindicato deixou claro que considera um desrespeito com os (as) empregados (as) a postura da diretoria da empresa, denunciou que há vários locais em que os gerentes não cumprem nem o protocolo que ela mesma emitiu, com condições de trabalho inadequadas e propícias para proliferação do Covid-19. Foi reafirmado que a responsabilidade por qualquer morte de trabalhador da Embasa e/ou de seus familiares a partir dessa retomada precipitada, imprudente e atabalhoada, poderá ser imputada à diretoria da empresa.

Apesar das cobranças, o diretor de gestão corporativa da Embasa, Gervásio Prazeres, não se comprometeu em resolver os problemas, se resumindo a dizer que a empresa iria cumprir a formalidade de responder ao ofício do sindicato. É importante lembrar que o Ministério Público do Trabalho (MPT) instaurou inquérito para apurar essa situação da retomada precipitada das atividades presenciais na empresa em meio à pandemia.

A diretoria do Sindae decidiu que entrará com uma ação coletiva para que grávidas e lactantes permaneçam realizando os seus serviços em trabalho remoto e que os pais que tiverem filhos menores em idade escolar ou pré-escolar, e que não tem com quem deixá-los, que ingressem com ações individuais através dos nossos advogados.