Nesta terça-feira (1), em reunião na Emasa – Empresa Municipal de Água e Saneamento S/A, com a presença do presidente Jader Guedes, o Sindae colocou a sua preocupação com o fim do prazo de prorrogação do acordo coletivo de trabalho e cobrou a retomada das negociações.

Devido à pandemia, as negociações foram suspensas e o acordo coletivo prorrogado por duas vezes, a primeira para o final de julho e a segunda para outubro, isso aconteceu tanto na Emasa quanto na Embasa. Espera-se que desta vez, devido à proximidade ao período eleitoral e ante o fim do ano corrente, que sejam negociados os acordos dessas empresas.

Na sua fala, o presidente da Emasa disse que a grande dificuldade neste ano de apresentar uma proposta para as cláusulas econômicas deve-se pela não implantação de reajuste tarifário anual, suspenso devido à crise sanitária. Por outro lado, o sindicato argumentou que os salários dos trabalhadores (as) da Emasa estão defasados em relação à média do setor e que o não reajuste este ano afetaria ainda mais esses (as) profissionais que têm que conviver com baixos salários e passariam a ter perdas salariais.

É bom lembrar que, apesar da pandemia, a Emasa tem se saído muito bem, inclusive com ganho de produtividade, graças à dedicação e empenho de seus trabalhadores (a) que mesmo diante de uma crise sanitária e correndo risco, têm se dedicado para manter com qualidade e regularidade a prestação dos serviços essenciais de abastecimento de água e esgotamento sanitário.  

A diretoria da Emasa ficou de se reunir no dia 15 de setembro para discutir à apresentação de uma proposta para fechamento do acordo coletivo de 2020.