FOTO: ACERVO SINDAE

Sem que a Marinha e órgãos ambientais do governo possam responsabilizar alguém pelo descarte do produto, grande volume de petróleo cru continua se espalhando pelo litoral brasileiro, agora avançando por um raio que se estende do Pará até as praias do litoral baiano. Na Bahia, contaminou desde o município de Conde, fronteira com Sergipe, até Camaçari, onde está Praia do Forte. Avançou mais e já está nas praias da parte norte de Salvador, sendo observado em Ipitanga, Itapuã e Piatã.

Para impedir que avance pelo Rio São Francisco, através de sua foz, a Chesf aumentou a vazão da Barragem de Xingó, em Alagoas, para que a massa de água liberada pelo rio mantenha o óleo no mar.

Especialistas condenaram a demora do governo para agir, o que reduziria o estrago. Agora, mais do que nunca, e? preciso saber quem derramou o produto no mar, causando esse grave crime ambiental, que causa danos a? fauna e flora marítimas, além de toda uma cadeia econômica que passa pela pesca e vai ao turismo.