14/10/2019
FOTO: SINVAL SOARES
Cerca de 85% da população brasileira mora nas cidades, uma concentração absurda e que gera grandes problemas. Quem mais sofre é a população mais pobre, privada de vários serviços e condenada a morar distante do trabalho, da escola, da creche, do transporte público e dos serviços de saneamento básico... A cidade grande, dominada por uma minoria rica, impõe a essa parcela uma forte exclusão social.
Buscar alternativas para essas questões é o que move diversas forças sociais que estão num movimento, o BR Cidades, buscando alternativas para tornar as cidades melhores, mais justas e mais democráticas. Salvador está engajada nesse movimento e teve um seminário na última sexta (11), no auditório da Faculdade de Economia da Ufba.
Houve debate sobre uso e ocupação do solo e saneamento. O diretor de Imprensa do Sindae, Edmilson Barbosa, coordenou o debate do último tema que teve como palestrante o engenheiro Abelardo de Oliveira, representante dos (das) trabalhadores (as) no Conselho de Administração da Embasa e que também representou o Observatório Nacional do Direito à Água (Ondas). Ele fez conclamou que os movimentos populares participem da pressão para impedir que o Congresso Nacional modifique a lei de saneamento, visando privatizar os serviços, lembrando que se isso acontecer a população pobre será a mais prejudicada.