Além de ser uma notória praticante da terceirização ilegal em diversos setores, a direção da Embasa resolveu terceirizar, também, a sua representação para discutir o acordo coletivo deste ano. Na segunda mediação ocorrida nesta terça (20), no Ministério Público do Trabalho (MPT), ela se fez representar por advogados de fora do seu quadro. Exceto os momentos de grave conflito, só resolvidos na justiça, é a primeira vez que diretores da empresa preferem ficar de fora da mesa de negociação com o Sindicato.

A mudança de postura não resolveu o impasse: a empresa ofereceu R$ 25,00 por empregado (a), como forma de compensar a implantação do modelo de coparticipação no plano de saúde, e manteve a proposta anterior para as cláusulas econômicas (reajuste de 5,07% no salário e em alguns benefícios). O Sindicato não aceitou, manteve a proposta apresentada anterior e ratificou a intenção de discutir o modelo de saúde como um todo. O desenrolar dessa mediação foi acompanhado por trabalhadores (as) de vários parques da Embasa, tal como aconteceu na primeira vez.

Ficou marcada uma reunião de negociação do acordo coletivo para o próximo dia 30 com a empresa, enquanto o Ministério Público do Trabalho deu prazo de um mês para que as partes busquem uma solução. Nesta sexta (23) haverá mais uma reunião da comissão do plano de saúde.

De posse do resultado dessa mediação acontecida nesta terça (20), no MPT, a categoria vai discutir estratégias de luta da campanha salarial em nova rodada de assembleias a começar por essa quarta (21) e que prosseguem até sexta (23). É um momento difícil que exige a mobilização de toda a categoria. Os locais e horários das assembleias serão os mesmos das rodadas anteriores.

TODOS E TODAS ÀS ASSEMBLEIAS!