Gota D'água

Embasa está adoecendo os (as) empregados (as) e quer que eles paguem por isso

05/08/2019

Ao contrário da Embasa, que deseja impor a coparticipação a qualquer custo, passando por cima do acordo coletivo e sem discutir com a categoria, o Sindicato está disposto a discutir muito mais do que isso. Em resumo: é preciso discutir o modelo de assistência médica, analisar como anda a saúde da nossa categoria. Tem situações muito preocupantes que devem ser analisadas e que precisam de providências urgentes.

O que se sabe hoje é que a Embasa está adoecendo os (as) trabalhadores (as) e quer cobrar deles (as) o tratamento. E ela tem dado provas disso: fala que é alta a sinistralidade (busca de atendimento), deixa a entender que é alto o índice de afastamento por doença ocupacional e ao mesmo tempo mantém em precárias condições o ambiente de trabalho.

Difícil entender? Pois bem, a empresa que reclama do grande número de atendimento médico é a mesma que está sem cumprir 80% dos itens previstos num Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado com o Ministério Público do Trabalho, e ainda assim, dos 20% restantes, o cumprimento é parcial e restrito – pasmem!!!!! – às estações de tratamento de água. Nas de esgoto a situação é muito pior.

Enquanto a empresa quer discutir apenas a regra para você custear seu tratamento, o Sindicato quer uma análise profunda, que passa pelas condições de saúde e segurança dos (das) trabalhadores (as), pelo que está motivando a procura da assistência médica, o absenteísmo, pela qualidade do plano, pela cobertura de sua rede... Enfim, tem muita coisa para discutir. E mais: a comissão é para discutir o modelo, mas a palavra final é da categoria, manifestada em assembleias. Bem diferente do que deseja impor a Embasa. Por aí dá para perceber o tamanho da luta que está sendo travada e que todos (as) precisam estar bem conscientes.