Gota D'água

Lei histórica: Desigualdade salarial entre homens e mulheres é banida em Nova Iorque

15/07/2019

Em meio à repercussão de mais uma vitória da seleção feminina na Copa do Mundo de Futebol, disputada na França, o governador de Nova Iorque (EUA), Andrew Cuomo, promulgou na última quarta (10) uma lei que proíbe naquele estado a desigualdade salarial entre homens e mulheres que desempenhem a mesma função.

Cuomo sancionou a lei durante a comemoração, em Nova York, do quarto título mundial da seleção feminina de futebol dos Estados Unidos. Lideradas por Megan Rapinoe, principal estrela do time, as campeãs mundiais já vinham protestando contra a desigualdade salarial em relação aos homens. Em março, o time processou a Federação Americana de Futebol por discriminação de gênero, levando em conta, inclusive, o salário recebido, menor que o masculino. A equipe também recusou encontrar-se com Donald Trump na Casa Branca (veja vídeo acima). 

É uma lei histórica, mostrando que o futebol também serve para o avanço civilizatório. "A equipe feminina de futebol joga o mesmo jogo que os jogadores de futebol masculino jogam — só que melhor. Se fosse para haver alguma diferença, os homens deveriam receber menos", declarou o governador, antes do desfile em homenagem à seleção feminina.

A lei faz parte da Agenda de Justiça para as Mulheres 2019, um programa que inclui leis contra o assédio laboral, proteção para as vítimas de tráfico sexual e financiamento para que mães solteiras possam estudar na universidade e sair da pobreza.