Depois de duas grandes paralisações nacionais, é preciso outra ainda mais forte para responder aos duros ataques do Governo Bolsonaro que, dia após dia, toma medidas que desmontam o estado brasileiro e colocam em risco o presente e futuro de brasileiros e brasileiras. Por isso, vamos todos (as) participar da greve geral na próxima sexta, 14 de junho, juntando nosso protesto ao de inúmeras categorias.

O Brasil vai parar nessa greve geral convocada pelas centrais sindicais e movimentos sociais. Categorias como as dos rodoviários, metroviários, comerciários, bancários, químicos, petroquímicos, estudantes, professores, servidores públicos estaduais e municipais também já apontaram a participação na greve. Há também a possibilidade de adesão dos caminhoneiros. Vamos lutar contra a nefasta reforma da previdência, os cortes na educação, a privatização da água, a venda das estatais de saneamento, o desemprego e os ataques do governo à Petrobras e ao meio ambiente, enfim, contra a venda do patrimônio nacional.

Trabalhadores (as) da Embasa, Cerb, Emasa (Itabuna) e de alguns Saae’s aprovaram a participação na greve geral por ampla maioria, durante assembleias realizadas recentemente. Nesta terça (11) haverá assembleia no Saae de Remanso com a mesma finalidade. No Jornal A Tarde, e reproduzido neste boletim, está o comunicado de greve lançado pelo Sindae para avisar à sociedade baiana sobre a paralisação dos serviços nessa data.

É preciso que todos acordem para a gravidade do que está acontecendo em nosso país, incluindo os ataques diretos do governo Bolsonaro e do Congresso Nacional contra as empresas públicas de saneamento para forçar a venda delas para a iniciativa privada. A orientação é de não ir trabalhar na sexta, mas sim de participar de uma manifestação que está marcada para acontecer nesse mesmo dia no Campo Grande, às 15 horas.

Vamos unir esforços, classe trabalhadora, estudantes e sociedade em geral, para impedir que o Brasil continue dando marcha a ré, colocando em jogo o nosso futuro e o de nossos filhos e netos. Estamos de uma escalada de entreguismo que ameaça destruir o sonho da aposentadoria, que promove o desemprego em massa e que corta a esperança através da educação. O Brasil tem hoje 13,4 milhões de desempregados, mas isso vai aumentar na medida em que avançar o processo de privatizações.