08/04/2019
Para uma primeira reunião, realizada na última quarta (3), nada a reclamar do resultado da abertura das negociações do acordo coletivo com a Cerb, empresa que tem criado muita dificuldade nas campanhas salariais dos últimos anos. Seis cláusulas foram fechadas e também foi firmado um acordo para preservação da data-base, que é primeiro de maio. Já com a Embasa temos a marcação da nossa primeira negociação para esta quarta (10).
As cláusulas fechadas não criam impacto econômico, sem deixar de lado a importância de cada uma, e mantém a redação do acordo em vigor. Foram elas: Adicional de periculosidade e insalubridade, adiantamento de benefício previdenciário, PCCS/Revisão, Envio de CAT’s, deficientes físicos e mandato da Cipa. As próximas negociações (dias 10, 17 e 24) serão em torno de cláusulas dessa mesma natureza.
Os dois representantes da Cerb nas negociações, Edmundo Oliveira e Ana Carla, ambos do setor de Recursos Humanos, disseram que não tinham orientação para avançar nas discussões de cláusulas novas e as de natureza econômica. São as que, historicamente, trazem dificuldades e dificultam o fechamento dos acordos. Qualquer avanço nesse sentido depende da mobilização da categoria, que está há quatro anos sem reajuste salarial.
BRK Jaguaribe – A campanha salarial também teve início com a BRK Jaguaribe, empresa operadora do emissário submarino da Boca do Rio. A primeira reunião aconteceu na última quinta (4), quando foram definidas as regras da negociação (modus vivendis), ficando marcada uma segunda reunião para 15 de maio, já com a divulgação do INPC e do IPCA, índices que servem de parâmetro para reajuste das cláusulas econômicas.